Grupo de dinamização sindical dos associados do Sindicato dos Bancários do Centro

quarta-feira, 7 de março de 2007

A recusa das soluções intra associativas e a imposição da ruinosa batalha jurídica

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Sete processos judiciais são os que estão em curso. O último dos quais foi o segundo a ser colocado no dia trinta de Maio de 2005, solicitando – como muitos colegas saberão – que a situação fosse resolvida por via intra associativa ou seja, fossem os órgãos do Sindicato a resolver a questão e não permitir que fossem os tribunais a decidir.
Era isso que nós queríamos.
Porque era muito mais fácil do que a primeira acção, aquela que deu a providência cautelar e que inviabilizou a tomada de posse da lista B, como pretensa vencedora que não foi.
Essa é uma acção que está suspensa.
Esta acção nº 639, cuja sentença têm aqui hoje, do dia 1 de Março, entrou posteriormente . E porque que é que a acção principal foi suspensa? Precisamente porque a grande questão que está no cerne da mesma era a resolução interna e a questão de poder resolver-se o conflito internamente no Sindicato dos Bancários do Centro, através do Conselho Geral , que é o órgão que decide este litígio em última instância.

Era muito preferível que os associados vissem que as questões eram dirimidas entre si, como se diz, e muito bem, entre seus pares e seus iguais do que em tribunal por um juiz, o que é uma vergonha. Foi uma vergonha e continua a ser.

A lista B, entretanto, e a MAG, perderam todas as acções


O Dr. Teles Grilo perdeu todas as acções:

  • perdeu os pareceres do Ministério Público,
  • perdeu os recursos,
  • perdeu hoje na sentença destinada a apurar em definitivo qual é a vontade dos associados, qual foi a vontade do conselho geral e qual foi a vontade do tribunal.

Como sabem, o tribunal chegou ao paradigma de ter de nomear uma entidade externa ao sindicato, que nada tem a ver com os bancários, para presidir ao Conselho Geral. Um advogado de Coimbra que nós não conhecíamos, não reuniu em nenhum hotel ou local alternativo: realizou a reunião do Conselho Geral nas instalações do tribunal.
Nós viemos a saber que o facto de ter sido feita a reunião nas instalações do tribunal
era para exteriorizar a ideia de que aquilo que ali fosse decidido era para cumprir: A dignidade, a questão da justiça, a ordem, a garantia das liberdades!...

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