Grupo de dinamização sindical dos associados do Sindicato dos Bancários do Centro

quarta-feira, 7 de março de 2007

As limitações experimentadas pela lista A para fazer chegar a sua opinião aos trabalhadores do SBC, e o esbanjamento de meios pela direcção

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Nós somos 5.300 e quase 50% dos sócios do SBC são reformados. Todo o esforço de comunicação, fotocópias, telefonemas e muitas outras despesas têm corrido por nossa conta particular, conforme os casos.
Emitir circulares para todos os sócios, pelo menos uma vez por mês, seria financeiramente impossível, enquanto que os meios à disposição da direcção foram todos pagos à conta do Sindicato!...
Todos vós recebestes cartas enviadas para vossas casas pagas pelo Sindicato!...
E mais: o orçamento foi chumbado, como toda a gente sabe; estava lá uma verba de 6.000 euros para o advogado e eles, direcção, sabendo que o orçamento estava chumbado, não se ficaram pelos 6.000, utilizaram 13.000!...
O Dr. Antero Braga já lá tem mais de 4.000 contos à conta do Sindicato.
É isto que os sócios também querem saber e esta é uma reunião de associados para dar informações!...
Nós não tivemos um tostão; eles esbanjaram mais de quatro mil contos, incluindo comunicados enviados para casa de toda a gente − o que é caríssimo − com a verborreia do Dr. Teles Grilo a chamar mentecaptos e a censurar ou omitir depoimentos de alguns conselheiros gerais.
Do que era dito realmente pelos conselheiros, os sócios não tinham conhecimento!
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Para chegarmos aos associados não tivemos meios financeiros. Esse foi o nosso problema essencial: chegar ao conhecimento das pessoas! Só em contactos directos foi possível ir torneando essa necessidade.
Se o problema tivesse durado três meses, teria sido possível trabalhar doutro modo, mas a verdade é que durou dois anos!...
Ao longo de dois anos, repito, com sete processos judiciais, e a pagar as custas do nosso bolso, porque ainda esta semana pagámos 198 euros por causa da queixa-crime, e essa foi metida a sete colegas que estão aqui dentro desta sala.
E mais: o juiz do ministério público mandou-nos a conta para aqui, com a indicação de que deveríamos pagar 198 euros cada um!...
Por conselho do nosso advogado (e porque somos bancários e não banqueiros) a instrução do processo ficou só em meu nome, sendo o único a pagar os 198 euros!...
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É bom chegarem comunicados a casa à custa de terceiros. Nós não tivemos dinheiro para isso!...
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Como disseram na vossa intervenção de abertura é a grande diferença de meios que existiu entre aqueles que têm tudo, e aqueles que querem chegar aos associados com verdade e não têm hipótese.


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